
TUDO O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER SOBRE TRABALHAR NA NOVA ZELÂNDIA
TUDO O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER PARA
TRABALHAR NA NOVA ZELÂNDIA
A Nova Zelândia é
conhecida pelas suas paisagens sensacionais e pelas atividades radicais que são
oferecidas no país, mas você sabia que se for fazer um intercâmbio de estudos
na Nova Zelândia você também poderá trabalhar por lá?
É importante que você confira em primeiro
lugar se a escola onde está se matriculando é uma escola categoria 1, pois na
Nova Zelândia há uma organização chamada NZQA (New Zealand
Qualifications Authority) que classifica
as escolas de idioma conforme a qualidade de cada uma e as escolas de categoria
1 são as melhores. No quadro comparativo que elaboramos abaixo veja as
diferenças entre as escolas categoria 1 e 2 e como essa escolha pode repercutir
na sua vida:

Além da matrícula no curso existem outros requisitos a saber:

Em relação as horas de trabalho, funciona da seguinte forma:

O valor
mínimo da hora trabalhada na Nova Zelândia é de NZ$ 17.70, como o permitido é
trabalhar 20 horas por semana, o valor mensal seria de aproximadamente NZ$
1.416. No período de férias (não tem a restrição de horas), supondo que o aluno
trabalhe o dobro, o valor seria de NZ$ 2.832. Se convertemos para REAIS (taxa
de 2.73) o valor varia de R$ 3.865,68 a 7.731,36 aproximadamente.
Já em relação aos custos para se manter na Nova
Zelândia como o curso já precisa ter sido quitado antes do embarque supondo-se
que as despesas envolvam acomodação, alimentação, lavanderia, telefone e
transporte, esse valor giraria em torno de NZ$ 1371* por mês, ou seja, R$
3.742,83 / mês.
* valores referentes a outubro/2019
* Importante: todos os gastos são estimados, o valor
depende do estilo de vida e consumo de cada um.
Uma pergunta que surge com frequência entre os nossos
alunos é sobre a possibilidade de visto de trabalho ser estendido ao cônjuge e
a resposta para isso é não.
Infelizmente o visto de trabalho concedido para
estudantes em escolas de idiomas não permite estender o visto de trabalho ao
cônjuge, isso somente é possível para alunos que ingressem num curso de
graduação ou superior (nesse caso o cônjuge poderá trabalhar em tempo integral
desde o início).
Para alunos internacionais que ingressem num curso
Diploma (cursos mais técnicos com duração de 1-2 anos), o visto de trabalho não
é concedido durante o período de estudos do aluno, ou seja, somente após a
conclusão desse curso Diploma tanto o aluno como o seu cônjuge serão elegíveis
ao visto de trabalho.
COMPROVANDO
RECURSOS FINANCEIROS PARA APLICAR PARA O VISTO:
Após a matrícula do aluno numa escola neozelandesa e o
recebimento da sua Carta de Aceitação vem a parte do processo mais delicada e
burocrática digamos assim.
Para te auxiliar com essa parte do processo o mais
indicado é contar com a ajuda de uma profissional experiente na parte de vistos
pois um documento não apresentado ou uma informação inconsistente pode por tudo
a perder, e claro que você não quer perder todo o esforço feito até então só
para economizar os honorários de uma consultoria.
No geral, a maioria
das pessoas que tem o visto reprovado peca em 3 aspectos:
1) Não apresenta o valor necessário para o tempo de
permanência que pretende ficar: já ouviu aquele ditado: “nunca conte com o ovo
antes da galinha botar”?, pois é, esse ditado cabe exatamente aqui: nunca para
efeitos de documentação deve-se considerar o valor que você vai receber
trabalhando lá. O Oficial que vai analisar o seu pedido precisa ter certeza que
você tem como se manter lá fora independente do trabalho que você vai exercer
no país. Se for o caso apresente uma Declaração de Suporte Financeiro dos seus
pais / cônjuge / irmão(ã) informando que essa pessoa irá te ajudar
financeiramente caso você precise.
2) Não apresenta vínculos convincentes com o Brasil:
Aqui entra mais uma vez o auxílio de um consultor especializado, pois cada caso
deve ser analisado cuidadosamente para apresentar os vínculos mais consistentes
possíveis. Os vínculos mais fortes são: família, emprego ou alguma empresa na
qual você tenha participação, faculdade que você tenha “trancado” para
continuar depois, etc…Tenha em mente que você precisa demonstrar para o Oficial
que você vai voltar para o Brasil quando o seu programa de estudos terminar.
3) Apresenta informações incoerentes ou até falsas: A
pessoa muitas vezes comprova tudo o que é exigido mas coloca informações
contraditórias no processo, como por exemplo: dá entrada no processo antes de
sair do emprego mas deixa de juntar no processo alguma declaração da empresa
informando que o contrato de trabalho ficará suspenso até que o funcionário
retorne, pior, tempos depois a pessoa deixa o emprego – como já estava nos
planos dela fazer – e começa a receber seguro-desemprego ou algo do gênero
(algo que possa ser acessado pelo Consulado).
É importante que o Consulado não tenha dúvidas do seu
objetivo na Nova Zelândia, se for o caso, vale até mesmo escrever uma cartinha
de intenções para contar os seus objetivos.
A dúvida que não quer calar é: quanto eu preciso
comprovar de fundos para ter o visto concedido?
Em média é necessário comprovar por volta de NZ$ 1,300
por mês que se pretende ficar no país, lembrando que para cursos de idioma o
prazo máximo que se pode ficar no país é de 12 meses. Os valores podem ser
comprovados mediante: extrato de conta corrente, imposto de renda, comprovantes
pró-labore, extratos de aplicação financeira, valores disponíveis em cartão de
crédito, etc… Obviamente que quanto maior liquidez tiver a comprovação
financeira, maior a chance do seu visto ser aprovado sem qualquer problema.
* importante: na entrada no país o aluno também
precisa apresentar a passagem aérea de retorno para o Brasil.
MERCADO DE TRABALHO NA
NOVA ZELÂNDIA:
Quanto maior o nível de fluência no idioma, obviamente
maiores serão as chances do aluno conseguir uma boa colocação de trabalho no
país, entretanto, em função até mesmo do tempo permitido de horas de trabalho e
da Austrália ser um país forte na área turística, o mais comum é que o aluno
consiga posições de trabalho na área de serviços como por exemplo: trabalhos em
Coffee Shops, Pubs, Restaurantes, etc…
Outra área que costuma recrutar na Nova Zelândia é a
área agrícola.
Os sites mais utilizados para a procura de emprego na
Austrália são os seguintes:
Agora que você já sabe todas as vantagens de
estudar e trabalhar na Nova Zelândia, não perca tempo!!!